A carta abaixo, encaminhada à seção opinião do (e)leitor, enviei por estar
indignado contra o Poder Judiciário. Para Idéia, não existe o Poder Judiciário.
Em seu lugar, existe o Poder Curador, de curar. Baseado no princípio da cura.
No direito de não votarmos no escuro. De sabermos quem é o candidato.
Aquele que houver praticado algum dano contra os sócios da sociedade, que
são os animais, os seres humanos e as pessoas jurídicas, não podem se
candidatar aos cargos responsváveis pela condução da polis, cidade-Estado.
Mudando de assunto, preciso construir a obra que, há dias, existe na
minha cabeça, a Rede de Pescar Guardada na Cruz que, no sonho,deveria ter
sido entregue ao cantor Ney Matogrosso. Entreguei a obra a ele, se não me
engano, no canto 69, não de verdade, mas de forma idealizada. Entreguei
para ele para afastar-me um pouco da obra e, afastado, poder analisá-la, olhá-la,
sê-la. Após afastar-se um pouco , alimentou-se com resina de angico. Por ter peso,
devo pegar a obra de volta, e fazê-la de verdade, até mesmo para que o cantor
deve estar sentindo o peso da obra. Quero que ele sinta-se leve.
Se continuo com objeção aos artistas plásticos? Sim.Por isso insisto
na criação do Poder Curador, o último bastião da liberdade. Ocorre que até isso
estão querendo tirar mediante uma lei que obriga o médico, dependendo da
confissão, a delatar seu paciente. Caso esta lei já existisse, na época da didatura
os perseguidos pelo regime não poderiam ter desabafado nem mesmo para seu
psiquiatra. Isto não pode ocorrer. Esta mensagem está sendo enviada para muita
gente, às quais solicito que se